terça-feira, 20 de setembro de 2011

trabalho wins server

O Windows Internet Name Service – WINS é um serviço para resolução de nomes. Mais um, pode perguntar o amigo leitor. Sim, além do DNS o Windows 2000 Server (a exemplo do Windows Server 2003 e do NT Server 4.0) também fornece mais um serviço para resolução de nomes – WINS.

O WINS tem muitas diferenças em relação ao DNS. A primeira e fundamental delas é que o WINS não forma um espaço de nomes hierárquico como o DNS. O espaço de nomes do WINS é plano (flat).

Em uma base de dados WINS fica registrado apenas o nome NetBios do computador e o respectivo número IP. Poderíamos até dizer que o WINS está para a resolução de nomes NetBios, assim como o DNS está para a resolução de nomes FQDN.

A grande questão que continua é: “Porque dois serviços diferentes para a resolução de nomes”. O que acontece é que até o NT Server 4.0, o WINS era o serviço de resolução de nomes mais utilizado e o suporte ao DNS só erá obrigatório se algum serviço dependesse do DNS. Na época do NT Server 4.0, com a maioria dos clientes baseados em Windows 95/98 (ou até mesmo Windows 3.11), o WINS era o serviço de nomes mais utilizado. Porém a partir do Windows 2000 Server, com o Active Directory, o DNS passou a ser o serviço preferencial (e obrigatório para o caso do Active Directory), para resolução de nomes.

Porém da mudança do WINS para o DNS, obviamente que existe um período de transição. É exatamente este período que estamos vivendo, ou seja, com clientes (Windows 95/98/Me) e aplicativos que ainda dependem do WINS. Por isso que, muito provavelmente, você ainda precisará do WINS para dar suporte a estes clientes e aplicativos mais antigos, ainda dependentes do WINS.

Com o WINS, sempre que um cliente configurado para utilizar um servidor WINS, é inicializado, o cliente, automaticamente, registra o seu nome NetBios e o respectivo endereço IP, na base de dados do servidor configurado como Wins Primário, nas propriedades do TCP/IP. Os nomes NetBios podem ter até 15 caracteres. Na verdade são 16 caracteres, mas o décimo sexto é reservado para uso do sistema operacional. O Windows 2000 Server registra, para um mesmo computador, o nome NetBios mais de uma vez, apenas mudando o décimo sexto caractere. Este caractere indica um serviço específico no computador. Falarei mais sobre estes nomes logo adiante.

Algumas características do WINS

O WINS apresenta as seguintes características:
Um banco de dados dinâmico de nome para endereço que mantém o suporte para resolução e registro do nome NetBios de computador. O serviço WINS é instalado em um ou mais servidores da rede. O número IP do servidor WINS deve ser informado nos clientes, quer seja configurando manualmente as propriedades do protocolo TCP/IP do cliente, quer seja através do uso do DHCP para efetuar estas configurações.


Gerenciamento centralizado do banco de dados de nome para endereço, minorando a necessidade de gerenciamento de arquivos Lmhosts. O arquivo Lmhosts é um arquivo de texto, na qual podem ser criadas entradas para resolução de nomes NetBios. O arquivo Lmhosts fica na pasta systemroot\system32\drivers\et c, onde systemroot representa a pasta onde está instalado o Windows 2000 Server. Podemos dizer que o Lmhosts representa para o WINS, o mesmo que o arquivo hosts representa para o DNS. Na verdade, na pasta indicada anteriormente, é gravado, por padrão, um arquivo chamado Lmhosts.sam. O administrador, caso necessite utilizar um arquivo Lmhosts, pode renomear este arquivo (de Lmhosts.sam para Lmhosts) e criar as entradas necessárias.


O uso do WINS fornece Redução de tráfego de broadcast, gerado para a reoslução de nome NetBios. Se os clientes dependentes do WINS, não estiverem configurados com o número IP de pelo menos um servidor WINS, eles irão gerar tráfego de Broadcast na rede local, para tentar resolver nomes. Por padrão os roteadores bloqueiam tráfego de broadcast. Com isso, sem o uso do WINS, para clientes que dependem do WINS, não haveria como fazer a resolução de nomes de servidores que estão em outras redes (redes remotas, ligadas através de links de WAN e roteadores). Através do mecanismo de replicação, é possível manter vários servidores WINS, em diferentes redes, com o mesmo banco de dados, com informações de todos os computadores da rede, mediante o uso de replicação.


É possível integrar o WINS com o DNS, para que o WINS possa respodner consultas às quais o DNS não conseguiu responder.
Como saber se ainda devo utilizar o WINS?

Pode parecer que o WINS tem muitas vantagens, então deve realmente ser utilizado. Não é bem assim. Só é justificado o uso do WINS se houver versões anteriores do Windows ou aplicações que dependam do WINS. Neste ítem vou detalhar um pouco mais sobre em que situações você terá que utilizar o WINS.

Antes de mostrar quando você deve utilizar, vou descrever algumas situações em que, com certeza, você não precisará utilizar o WINS:
A sua rede é baseada apenas em servidores como Windows 2000 Server ou Windows Server 2003 e os clientes são baseados no Windows 2000 Professional ou Windows XP Professional. Com uma rede nesta situação (o que ainda deve ser muito raro), com certeza o DNS está instalado e funcionando. Nesta situação não existe nenhuma dependência do WINS para a resolução de nomes, uma vez que o DNS atende perfeitamente a necessidade de resolução de nomes no cenário proposto.


Se você tem uma pequena rede, com até 20 computadores, localizados em um único escritório, e a rede é utilizada para compartilhamento de arquivos, impressoras e para aplicações, não é necessário o uso do WINS. Mesmo que alguns clientes ou aplicações necessitem de resolução de nome NetBios, poderão fazê-lo, sem problemas, usando broadcast. Devido ao pequeno número de computadores, o tráfego de broadcast, devido à resolução de nomes NetBios não representará um problema.
Ao decidir se precisa usar o WINS, você deve primeiro considerar as seguintes questões:
Tenho computadores na rede que exigem o uso de nomes de NetBIOS? Lembre que todos os computadores em rede que estiverem sendo executados com um sistema operacional da Microsoft antigo, como as versões do MS-DOS, Windows 95/98 ou Windows NT 3.51/4.0, exigem suporte a nomes de NetBIOS. O Windows 2000 é o primeiro sistema operacional da Microsoft que não requer mais a nomeação de NetBIOS. Portanto, os nomes de NetBIOS ainda podem ser exigidos na rede para fornecer serviços de compartilhamento de arquivo e impressão básicos e para oferecer suporte a diversas aplicações existentes, as quais ainda dependam da resolução de nomes NetBios. Por exemplo, um cliente baseado no Windows 95, depende do nome NetBios do servidor, para poder acessar uma pasta compartilhada no servidor. Você não conseguirá usar o nome DNS do sevidor, como por exemplo: \\srv01.abc.com\documentos, em clientes com versões antigas do Windows, conforme as descritas no início deste parágrafo. Nestes clientes você tem que usar o nome NetBios do servidor, como por exemplo: \\srv01\documentos.


Todos os computadores na rede estão configurados e são capazes de oferecer suporte ao uso de outro tipo de nomeação de rede, como DNS (Domain Name System, sistema de nomes de domínios)? A nomeação de rede é um serviço vital para a localização de computadores e recursos por toda a rede, mesmo quando os nomes NetBIOS não sejam exigidos. Antes de decidir eliminar o suporte a nomes de NetBIOS ou WINS, certifique-se de que todos os computadores e programas na rede são capazes de funcionar usando outro serviço de nomes, como o DNS. Nesta etapa é muito importante que você tenha um inventário de software atualizado. Com o inventário de software você tem condição de saber quais programas ainda dependem da resolução de nomes NetBios.
Os clientes WINS que estejam executando sob o Windows 2000, Windows Server 2003 ou Windows XP Professional, são configurados por padrão para usar primeiro o DNS para resolver nomes com mais de 15 caracteres ou que utilizem pontos (".") dentro do nome. Para nomes com menos de 15 caracteres e que não utilizem pontos, o Windows primeira tenta resolver o nome usando WINS (se este estiver configurado), caso o WINS venha a falhar, o DNS será utilizado na tentativa de resolver o nome.

texto para trabalho

TCP/IP

Ip- O protocolo ip é escolhido pelo administrador da rede.
Seje ele qual classe escolhida pelo administador.
Pois temos 3 classes para administrar rede privada e duas classes para teste de telefonia.
Tambem sabemos que as classes para administração de rede são:A,B,C.
E as de teste são:D e E.
Não podemos esquecer que cada ip contem 4 colunas de numeros onde são inseridos os numeros de ip ,
e abaixo,mais 4 colunas chamados de mascara de rede.


EXEMPLOS DE IP COM MASCARA DE REDE



IP CLASSE A

IP 10.0.0.1
MR 255.0.0.0


IP CLASSE B


IP 172. 16.0.1
MR 255.255.0.0



IP CLASSE C

IP 192.168. 0 .1
MR 255.255.255.0



Como vimos no exemplo anterior só as classes A,B e C contem mascaras de rede compativeis com as
configurações de rede que utilizamos diariamente.Sendo que veremos como funcionam cada mascara de rede
com cada classe especificamente.
Verificamos que existem dois numeros padão para mascara de rede.
O primeiro é o 255, que significa que a coluna acima dele está bloqueada e não pode ser modificada.
Caso seja trocada o computador não pertence mais aquela rede configurada anteriormente. o segundo é o Zero
(0),que significa que a coluna acima dele está desbloqueada,
podendo ser modificada conforme necessidade do admionistrador da rede.
Assim não podemos utilizar dois computadores ou dispositivos com mesmo ptrtocolo na rede,
eles podem ser ate parecidos mas nunca iguais.
Caso ocorra dois ip's iguais dentro de uma rede. Teremos o famigerado conflito de ip.


SERVIDOR DHCP

O Servidor DHCP é simplesmente o Administrador de ip da rede. Ele pode ser um modem,um roteador,
um access point ou ate um computador que envie os protocolos ip para os computadores usuaris da rede que
ele proprio administra.
Quem configura o servidor DHCP é o Administrador da rede com o padrão de protocolo ip que ele achar
melhor e com a classe que convier na ocasião.


SERVIDOR DNS

Todo site ou serviço na internet precisa de um endereço IP (seja ela IPv4 ou IPv6).
Com este recurso, é possível localizar o servidor (ou o conjunto de servidores) que hospeda o site e, assim,
acessar as suas páginas.
Agora, imagine ter que se lembrar dos IPs de todos os sites que você acessa diariamente,
como Facebook, Twitter, e-mail, portais de notícias, etc. Pois é, praticamente impossível e nada prático,
não é mesmo?
Trata-se de um esquema bastante prático, afinal, decorar nomes é muito mais fácil do que guardar sequências numéricas.
Além disso, mesmo que você não se lembre de um nome com exatidão,
poderá digitá-lo em um mecanismo de busca e este o ajudará a encontrá-lo.
A questão é que, apesar do uso de domínios, os sites ainda precisam dos endereços IP, afinal,
os nomes foram criados para facilitar a compreensão humana, não a dos computadores.
E cabe ao DNS o trabalho de relacionar um domínio aos IPs.
Os serviços de DNS (Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios) da internet são, em poucas palavras,
grandes bancos de dados espalhados em servidores localizados em várias partes mundo.
Quando você digita um endereço em seu navegador,seu computador solicita aos servidores de DNS de seu provedor de internet
(ou outros que você tenha especificado) que encontre o endereço IP associado ao referido domínio.
Caso estes servidores não tenham esta informação, eles se comunicam com outros que possam ter.
Ajuda neste trabalho o fato de os domínios serem organizados hierarquicamente. Primeiramente temos o servidor raiz
(root server), que pode ser entendido como o principal serviço de DNS e é representado por um ponto no final do endereço.
A internet conta (pelo menos até a data de publicação deste texto) com treze servidores raiz,
sendo que dez se localizam nos Estados Unidos, dois na Europa (Estocolmo e Amsterdam) e um na Ásia (Tóquio).
Quando uma falha, os demais conseguem manter o funcionamento da rede sem maiores complicações.
A hierarquia é seguida com domínios que conhecemos bastante, como .com, .net, .org, .info, .edu, .br, .me
e várias outros. Estas são chamadas de gTLDs (Generic Top Level Domains - algo como Domínios Genéricos de Primeiro Nível).
Há também terminações orientadas a países, chamadas de ccTLDs (Country Code Top Level Domains -
algo como Código de País para Domínios de Primeiro Nível). Por exemplo: .br para o Brasil, .ar para a Argentina,
.fr para a França e assim por diante. Há combinações também, como .com.br e .blog.br.
Com a hierarquia, descobrir qual IP e, consequentemente, qual servidor está associado a um domínio -
processo chamado de resolução de nome - fica mais fácil, já que este modo de funcionamento permite um esquema de trabalho distribuído,
onde cada nível da hierarquia conta com serviços específicos de DNS.
Os servidores de DNS que respondem por determinados domínios são chamados de autoritativos.
Já os serviços responsáveis por receber consultas de DNS de máquinas clientes
e tentar obter respostas com servidores externos são chamado de recursivos.
Os domínios gTLD e ccTLD são administrados por entidades diferentes, que respondem também por seus servidores de DNS.
Por exemplo: a terminação .br é controlada pela Registro.br.